Todos falam sobre rede de apoio, mas e o psicológico da mãe? E o fisiológico da mãe?
Tudo deve ser considerado para amamentar também.
São tantas dúvidas, tantos hormônios.
Eu tive uma super rede de apoio em ambos meus puerpérios.
Porém, no segundo filho, vários acontecimentos me deixaram bastante abalada e atrapalhou bastante o processo de amamentação. Para completar uma consultora veio em casa e gritou comigo! Imagina, eu me esforçando para amamentar, chamo uma profissional que diz assim gritando comigo “esse menino é um forte candidato ao desmame”! Pois é… raiva, senti! Meu filho com rebote de icterícia precisando ganhar peso, e ela me abalou tanto que eu não consegui amamentar ele direito.
A pediatra @draligiafonzar maravilhosa, soube esperar e me encorajou a continuar! Me indicou uma consultora com mais tato, quem me acolheu e me encorajou a continuar! Porém, o stress dos outros acontecimentos ainda estavam me abalando, sofri demais por uns 40 dias (princípio de mastite, duto entupido, fissura com ferida aberta). Se não fosse o segundo filho, não sei se teria tanta força, como meu primeiro eu não tinha sofrido tanto, eu foquei no depois, e sabia que iria melhorar, que iria valer a pena!
Na semana mundial do aleitamento materno, queria registrar aqui o quanto amamentação não depende só da rede de apoio! A mãe precisa cuidar da mente também! Fora a busca de informação que tem que vir desde a gestação.
Fiz um compilado de fotos dos dois filhos mamando. A mais recente está aí, sabe aquele filho “forte candidato ao desmame?” Seguimos já há um ano e 9 meses, sem data para acabar…
Raiva? Não… hoje eu agradeço! Essa consultora ruim me deu forças para buscar ser alguém melhor para lidar com mulheres no puerperio e encorajá-las a amamentar.