Crenças e Mitos da Amamentação

foto em preto e branco do filho no colo da mãe

Quantas vezes não escutamos “não amamentei porque meu leite era fraco” “eu não tinha leite suficiente” ou “meu filho rejeitava o seio”? Independente do motivo, jamais devemos julgar uma mãe que não conseguiu amamentar, pois a cultura do desmame é antiga e forte; as mães são vitimas desta cultura.

Não era bem visto na burguesia uma mãe amamentar seu próprio filho, lembram das amas de leite?

Entre os séculos XVIII e XIX com o aumento da taxa de mortalidade infantil da época, a amamentação começou a ser IMPOSTA e com isso veio a culpa de quem não conseguia amamentar.

Apesar de biológico, amamentar não é instintivo. Falar que leite era fraco era uma justificativa que fazia a mãe se sentir menos culpada.

A saude mental da mãe é de extrema importância para produção de leite em quantidade e qualidade. Assim como a informação de como deve ser o posicionamento e pega.

Para amamentar, uma mãe precisa estar bem informada, disposta a amamentar, livre de bicos artificiais, e ter uma boa rede de apoio.

Algumas verdades sobre amamentação:

– A hipogalactia (baixa produção de leite) é rara – Leite materno é aguado em relação ao leite de vaca, isso não significa que ele seja fraco nutricionalmente

– Bebês choram por diversos motivos, nem sempre é fome

Fonte: MARQUES, ES. Mitos e Crenças sobre o aleitamento materno, 2008

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