Meus relatos de amamentação!

Paula segurando os filhos

Sempre quis ser mãe! E para mim amamentar fazia parte do combo, eu só fui perceber que poderia ser difícil quando eu tive sobrinhas, afilhadas… e fui vendo que, quando chegasse a minha vez, eu precisava me preparar.

Li bastante na gestação, confiei nas minhas pesquisas e continuei me informando e deixando a natureza agir, mesmo ouvindo que precisava passar bucha nos mamilos…

No entanto, no primeiro filho tive dor, fissura, sangramento nos primeiros dias, chamei consultora, encontrei muitos vídeos bacanas no portal @amamentareh e com 40 dias, uma chavinha virou e engatamos uma amamentação mais prazerosa e sem dor. Para mim, até então, eu tinha tido uma experiencia “dificil” com final feliz (amamentei o primeiro até 1 ano e 3 meses, ja estava grávida do segundo de 3 meses).

Então veio o meu segundo filho… tive alguns problemas na maternidade que abalaram bastante meu emocional, um puerperio mais difícil… a consultora gritou comigo assim “Esse menino é um forte candidato ao desmame!”, ele com rebote de icterícia, precisando ganhar peso; abalou tanto meu psicológico que a fissura e mamada que estavam ruins só pioraram… Quem diria? Segundo filho e eu não sabia mais como amamentar?

Chamei outra consultora na manhã seguinte, quem me acolheu melhor, me mostrou o caminho. Meu filho começou a ganhar peso, mas meu bico estava deformado, com fissura e eu sentia muita dor… muitas sessões de laser, tive inicio de mastite, fui parar na emergência, ducto entupido, a bolha estourou e fez uma ferida que a cada mamada eu achava que desmaiaria de dor. Precisei passar pomada com antibiótico para cicatrizar. Pensei em desistir, mas lembrei do primeiro filho, da historia bonita que tivemos e coloquei uma meta de 40 dias, quando ele fez 40 dias, a dor havia diminuído, não estava 100%, mas eu ja estava mais esperançosa por conseguir amamentar sem morder o paninho de boca dele (para não gritar de dor)… e o fato de eu ter muito leite e vê-lo engordando com meu leite me incentivava mais ainda.

Me capacitei em lactação e eu entendi meu sofrimento do inicio, ele tem freio oral (língua e lábio superior), ninguém soube avaliar na época. Já era tarde para uma frenotomia sem anestesia geral, tratamos hoje com osteopatia, mas até pouco tempo atrás eu tinha ducto entupido de repetição e fissuras… sim, mesmo com mais de um ano de aleitamento!

Continuo amamentando esse filho, hoje com 1 ano e 11 meses, sem data prevista para o término. Mesmo assim, eu amo amamentar, amo o leite materno e os seus benefícios e os benefícios da amamentação prolongada. A parte boa ganha da parte ruim, isso faz com que eu escolha continuar todos os dias!

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