No começo, eu evitava multitarefas (mexer no celular, conversar) enquanto amamentava – o que é muito mais desafiador no segundo filho, confesso!
Era importante focar naquele momento, notar a sucção do bebê, cada expressão, cada olhar a cada deglutição do alimento que meu corpo produzia especialmente para ele… A atenção plena durante a amamentação ajudou a ser menos doloroso, a aprimorar a técnica, a não desistir (porque não é fácil mesmo)… No meu segundo filho, tive entupimento de um ducto, uma bolha estourou no meu mamilo fazendo uma ferida enorme! Precisei de antibiótico tópico para cicatrizar!
Amamentar com essa ferida aberta foi a maior dor que já senti na vida!
O que me ajudou a superar a dor a cada 2,5h de mamada de dia e de noite, foi o foco no momento presente! Perceber que ele ficava saciado, ganhava peso, se acalmava… Às vezes eu colocava uma meditação guiada de cura para dor para tentar ajudar de um aplicativo… respirava fundo a cada sucção do meu bebê… Quando menos percebi, duas semanas se passaram e eu estava amamentando sem dor, como se uma chavinha tivesse virado: pronto, agora sua amamentação engrenou!
Eu estava apenas há seis meses sem amamentar (desmamei o mais velho seis meses antes do mais novo nascer), como iria imaginar passar por momentos ainda mais difíceis que com o primeiro filho?
Quando estamos de corpo e alma presentes, naturalmente a dificuldade diminui, o foco aumenta e os desafios são vencidos!
Primeiro filho amamentando, em um momento de nem tanta atenção plena assim já que fiquei tirando foto com o celular queria eternizar o momento! Mas eu já estava mais confortável com a amamentação a esta altura!